Artigos
Arte (e acontecimento) nos anos 60 e 70: pública e comum
As ações aqui abordadas são as que envolveram lugares e habitantes das cidades do Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Pamplona, Barcelona e Rosário nos eventos e projetos de Apocalipopótese, Do corpo à terra, Encontros de Pamplona, Grup de Treball e Tucumán Arde.
Sheila Cabo Geraldo
Coletivos lá e cá
Em fevereiro de 2008, durante a feira de arte que aconteceu na cidade de Madri, o Matadero Madrid, um projeto da prefeituta, que ocupou um antigo matadouro desocupado e é parte de uma proposta de revitalização da degradada região do rio Manzanares, organizou um encontro que reuniu vários coletivos do Brasil e da Espanha.
Sheila Cabo Geraldo
Memória: Exigência e Resistência
Ao apresentar o filme Nostalgia da luz, de 2010,1 o cineasta e documentarista chileno Patricio Guzmán nos leva ao exercício de memória, que é sempre mais do que um exercício de preservação de recordações. Lança-nos nesse necessário impulso de pensar sobre o tempo, fazendo-nos reconhecer o que vem a ser viver o “frágil presente”, mas também de que maneira a memória é parte do presente, ou seja, a memória é um exercício do presente que ativa o passado.
Sheila Cabo Geraldo
A memória do cais: ativações em arte nos tempos de resistência.
O Cais do Valongo, com o descobrimento de suas antigas pedras, tem sido reconhecido como um dos mais importantes monumentos de memória, já que traz à tona novo interesse histórico não só pelo espaço da antiga cidade do Rio de Janeiro, mas também pelas condições do colonialismo escravocrata.
Sheila Cabo Geraldo
Arte, Historicidade e Memória
Escrevendo sobre a historicidade das obras de arte e da possibilidade da escrita da história da arte, Walter Benjamin, que não foi um historiador da arte no stricto sensu, apostava em uma história que começasse a partir das obras, o que exigiu dele uma reformulação dos problemas e dos termos que constituem a própria noção de história e, consequentemente, de história da arte.
Sheila Cabo Geraldo
La practica colectiva y la acción artístico-política como intervención pública
En febrero de 2008, durante la feria de arte que ocurrió en la ciudad de Madrid, el Matadero Madrid, un proyecto del Ayuntamento, que ocupó un antiguo matadero desocupado y forma parte de una propuesta de revitalización de la degradada región del río Manzanares, organizó un encuentro que reunió muchos colectivos del Brasil y de España.
Sheila Cabo Geraldo
Carlos Zílio: la pintura como utopía
En 1968, después de hacer Luche (vianda), su último objeto declaradamente político, descreído de las utopías de vanguardia y del potencial transformador del arte, Carlos Zílio se envolvió en acciones armadas que lo llevaron a la prisión y tuvo que interrumpir la carrera de artista. Su regreso al arte lo hace con la serie de fotografías Para un joven de futuro brillante (1973) pero, en 1976, bajo la vigilancia de la represión política brasileña, se exilia en París. Vuelve definitivamente a la actividad artística cuando descubre en la pintura una forma de pensamiento potente suficiente para que fuese un juego de reinvención del arte. (Continuar lendo...)